Winona Ryder já participou de vários projetos icônicos ao longo de sua carreira, mas, segundo ela, nenhum deles é tão especial quanto seu papel em “A Época da Inocência”, de 1993. Dirigido por Martin Scorsese, este filme é considerado uma obra-prima da cinematografia e, apesar de às vezes ser esquecido, é um dos melhores trabalhos do renomado cineasta. Ryder deu vida à personagem May Welland, uma jovem socialite que se vê envolvida em um triângulo amoroso complicado.
Recentemente, Ryder revelou um detalhe interessante sobre as filmagens de “A Época da Inocência”. Ela contou que Scorsese havia escrito três palavras em um pedaço de papel e lhe passado a nota, o que resultou em um dos momentos mais memoráveis do filme. O filme é uma adaptação do romance homônimo de Edith Wharton e se passa na década de 1870, seguindo a história do advogado Newland Archer, que se apaixona por Ellen, prima de sua noiva, May. No entanto, as restrições da sociedade impedem que o casal esteja junto, o que leva a uma série de conflitos emocionais. Scorsese descreveu este projeto como um de seus filmes mais “violentos”, embora não seja uma violência física, mas sim emocional.
Durante as filmagens, Scorsese costumava escrever anotações à mão e passá-las para Ryder. A atriz confessou que guardou todas essas notas e as considera “as melhores do mundo”. Quando perguntada sobre a melhor nota que recebeu, ela não hesitou: “Beije-o duas vezes”. Essa nota se refere a uma cena específica do filme, em que May descobre que Newland planeja visitar Ellen e, para evitar que isso aconteça, anuncia que está grávida. Ryder explicou que a nota de Scorsese foi perfeita, pois a cena precisava de um momento de intensidade emocional, e o beijo duplo foi a chave para mudar a dinâmica da cena.
O filme “A Época da Inocência” foi indicado a cinco prêmios Oscar, incluindo o de Melhor Atriz Coadjuvante para Ryder. Embora tenha ganhado apenas um prêmio, o de Melhor Figurino, o filme é considerado um clássico da cinematografia. Ryder concluiu que “A Época da Inocência” é um “filme lindo, um filme bonito”, que continua a ser apreciado por seu valor artístico e emocional.












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