Quem não conhece o icônico Indiana Jones? Com cinco filmes, uma série de TV e vários jogos eletrônicos, é fácil distinguir esse herói de ação dos demais. No entanto, poucos sabem que, nos primórdios, o personagem estava longe de ser o que conhecemos hoje. George Lucas, o criador da franquia, inicialmente imaginou “Indiana Smith” como um arqueólogo estilo antigo, um conquistador que não perdia uma noite de diversão. Felizmente, alguém interveio e fez com que Lucas repensasse sua criação.
Philip Kaufman, amigo e roteirista de Lucas, foi o responsável por essa mudança de direção. Depois de trabalhar na história por duas semanas, Kaufman eliminou a ideia de Indiana como um dono de boate e mulherengo, sugerindo que a busca incansável pela Arca da Aliança fosse o foco principal do personagem. A inspiração para essa mudança veio de uma conversa com o hematologista de Kaufman, Raphael Isaac, que havia escrito livros sobre os milagres bíblicos e a existência de objetos como a Arca. Isaac acreditava que a Arca era, na verdade, um dispositivo que permitia a comunicação com Deus através de ondas.
A conversa entre Kaufman e Isaac foi catalisadora para a criação do que conhecemos hoje como Os Caçadores da Arca Perdida. Com a Arca como centro da história, os nazistas, liderados por Adolf Hitler, se tornaram os vilões perfeitos, devido à sua fascinação pelo oculto. Tudo se encaixou perfeitamente. No entanto, Kaufman, que amava a história, não pôde dirigir o filme, pois já havia se comprometido com outro projeto. O projeto ficou em suspenso até que Steven Spielberg, que havia perdido a chance de dirigir um filme de James Bond, aceitou levar a história ao cinema. E, como sabemos, o resto é história. O filme se tornou um clássico e Indiana Jones se tornou um ícone da cultura pop.









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