Desde que aNetflixgarantiu os direitos deEntre Facas e Segredosporum acordo milionário, os assinantes do serviço de streaming tem um compromisso recorrente de se sentar à frente da TV próximo ao período de festas para, junto de um elenco estrelado, tentar descobrir a identidade de um assassino misterioso.
Chegando ao terceiro capítulo em plena forma, a franquia apresentaVivo ou Morto: Um Mistério Knives Outno catálogo da plataforma, uma das melhores entradas da saga – como indica acríticadoAdoroCinema- e com uma abordagem inédita até o momento.
Em entrevista aoAdoroCinema,Josh O’Connor, ator que vem ganhando cada vez mais espaço em uma variedade de projetos, falou sobre o passado de seu personagem, um padre com um passado controverso. A estrela deA História do Som,RivaiseLa Chimeraexplicou como construiu um personagem recheado de contrastes: ele é um religioso que é assombrado por seus atos antes da vida religiosa.
Questionado sobre a dificuldade em interpretar alguém com duas verdades opostas, ele explica: “Essa tensão existe, mas acho que há uma frase ótima no roteiro do Rian [Johnson] em que o padre diz ‘Deus me ama mesmo nos meus pecados’ e acho que isso é quase essencial para a forma como ele entende a fé e a religião”, disse o ator.
“Essa compreensão vem de um lugar, digamos, mais sombrio do passado dele — não no sentido de justificar isso, mas de tentar se entender e entender os outros. E isso vem do fato de ele ter vivido essa experiência, de ter tido um histórico violento. Ele não seria o padre sem isso”, completa.
Josh foi indicado ao diretorRian Johnsonpelo astro da franquia,Daniel Craig, após assistir Rivais. O intérprete deJames Bondviu na atuação de O’Connor o que era necessário para o terceiro capítulo de Knives Out e a dinâmica dos dois em cena fez jus ao pedido.
“Para mim e para muitos atores da minha geração, ele [Craig] é alguém que sempre admiramos. A minha história com o Daniel começou quando eu o vi no palco, enquanto ainda estava na escola de teatro, e achei que ele era extraordinário”, disse o ator sobre a relação criada com o astro deQueer.
“Claro que todo mundo o conhecia como Bond, mas, à medida que fui me aprofundando mais na filmografia dele, houve um que teve um impacto enorme em mim”, disse Josh sobreLove Is the Devil: Study for a Portrait of Francis Bacon, longa estrelado por Craig em 1998. “É extraordinário, e ele entrega uma performance incrível.”
Para o artista, além da admiração prévia ao trabalho com Daniel, houve uma surpresa positiva no set. “A realidade do Daniel é que ele é hilário. Ele é autodepreciativo, trabalha duro, é um grande líder, um mentor brilhante, e ao mesmo tempo gosta de tirar sarro de mim, como um irmão mais velho”, contou. “Acho que ele e o Rian criaram, nesses filmes, um ambiente extremamente propício para fazer um grande trabalho, mas que também parece quase um acampamento de verão muito especial, onde todos nós nos reunimos. E ele está realmente no centro disso para o elenco.”
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A dinâmica entre a dupla é um dos pontos altos de Vivo ou Morto: Um Mistério Knives Out, que está no 2º lugar entre os filmes mais vistos da Netflix nesta semana.










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