Quando se fala em filmes sobre Hannibal Lecter, é provável que “O Silêncio dos Inocentes” seja considerado o melhor por muitos críticos e fãs do gênero. Lançado em 1991, este clássico do suspense, estrelado por Jodie Foster e Anthony Hopkins, é um verdadeiro tesouro cinematográfico que cativa e perturba ao mesmo tempo.
No entanto, dez anos depois do lançamento de “O Silêncio dos Inocentes”, dirigido por Jonathan Demme, surgiu uma sequência que merece ser redescoberta: “Hannibal”, dirigida por Ridley Scott. Este filme, frequentemente esquecido nas discussões sobre as aventuras do Dr. Hannibal Lecter, é um thriller de terror genuinamente perturbador que vai deixar você com arrepios. Atualmente, está disponível para compra ou aluguel no Prime Video, oferecendo uma oportunidade para revisitar essa obra sombria.
A história se passa sete anos após a fuga do Dr. Hannibal Lecter (interpretado novamente por Anthony Hopkins) da prisão. Agora, ele vive uma vida tranquila na biblioteca de uma família nobre em Florença, livre para se mover pela Europa. No entanto, a agente do FBI Clarice Sterling (interpretada por Julianne Moore) não esqueceu o assassino, cuja voz continua a perturbar seus sonhos. Ela havia entrevistado o Dr. Lecter antes de sua fuga do hospital de segurança máxima, e a memória daquele encontro ainda a assombra.
Mas Clarice não é a única que não esqueceu Hannibal. Mason Verger (interpretado por Gary Oldman), uma vítima que sobreviveu a um ataque do psicopata e ficou terrivelmente desfigurado, se tornou obcecado por vingança. Ele percebe que, para atrair o Dr. Lecter, precisará usar a própria Clarice Sterling como isca. Essa trama sinistra desencadeia uma série de eventos sombrios e perturbadores.
O filme é repleto de momentos chocantes, mas um deles se destaca como particularmente repugnante. Em uma cena que acontece durante um banquete, o oficial do governo Paul Krendler (interpretado por Ray Liotta), que está tentando seduzir Clarice, é drogado por Hannibal e, em um ato de crueldade inimaginável, é alimentado com seu próprio cérebro enquanto seu crânio é aberto. Essa cena é definitivamente não para os fracos de coração, e mesmo para um diretor experiente como Ridley Scott, conhecido por obras como “Alien”, parece atingir um nível de perturbação psicológica singular. São imagens que permanecerão gravadas em sua memória para sempre.










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