Descoberta surpreendente sobre o passado de George R R Martin revela uma incursão inusitada na adaptação de um clássico da literatura infantil

A indústria de animação sempre se valeu dos contos de fadas clássicos como base para suas produções, e ao longo dos anos, diversas adaptações surgiram com o objetivo de oferecer uma visão renovada desses mitos eternos. Um exemplo recente disso é o filme “A Meia-Irmã Feia”, que deu uma nova roupagem ao conto de fadas tradicional. No entanto, foi em 1987 que uma adaptação para a televisão revolucionou a forma como esses contos eram contados.

Em 25 de agosto de 1987, a emissora CBS lançou “Beauty and the Beast”, uma série de TV estrelada por Ron Perlman e Linda Hamilton. Embora o título possa ter sugerido uma conexão com o conto de fadas original, a trama foi reinventada de forma moderna e inovadora. A história se passava na Nova York contemporânea e seguiu a jornada de Catherine Chandler, uma advogada de uma família rica que vê seu mundo desmoronar, interpretada por Hamilton. Do outro lado da trama, Perlman deu vida a Vincent, um homem-fera com feições leoninas que vive em uma sociedade secreta nos túneis sob Manhattan.

A série manteve os temas centrais de romance e fantasia, mas também incorporou elementos de drama policial, criando uma proposta única e atraente. A equipe de roteiristas era composta por nomes conhecidos do grande público, incluindo Howard Gordon e Alex Gansa, de “Homeland”, e o renomado George R. R. Martin, criador da franquia “Game of Thrones”. Essa combinação de talentos resultou em uma série que conquistou o coração de muitos fãs.

Em uma entrevista de 2017 para o The Hollywood Reporter, George R. R. Martin expressou seu carinho pela série, dizendo: “Eu adorava a série. Como qualquer série, teve seus altos e baixos, mas, no geral, foi ótimo trabalhar nela. Aprendi muito. Gosto de pensar que contribuí bastante. Fomos indicados a vários Emmys. Tenho orgulho da minha participação nela”. Martin também destacou a visão do criador da série, Ron Koslow, que ambientou a história na Nova York contemporânea, considerando a cidade como “um lugar mítico” com seu poder e luzes, criando um ambiente mágico e único.

Infelizmente, a série foi cancelada na terceira temporada, mas conquistou uma base fiel de fãs que ainda a lembram com carinho. No site Rotten Tomatoes, 92% do público aprovou “Beauty and the Beast”, demonstrando a força e a influência que a série teve em sua época.

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